POLÍCIA IDENTIFICOU 11 VEICULOS E CINCO PESSOAS ENVOLVIDOS EM SAQUE DE CARGA DE CARNE.

117

A Polícia Civil do Paraná investiga o saque de carne que aconteceu no último domingo (12) na PR 281 em Realeza.

Imagens que circularam mostram o caminhão carregado com 25 toneladas tombado na rodovia no início da tarde, pelo menos cinco toneladas foram furtadas. “A polícia civil já identificou 11 placas de veículos e cinco pessoas foram intimadas”, informou ao portal CATVE o delegado Francisco Filho, de Realeza.

Em nota, a policia informou que o saque de cargas é uma prática criminosa e pode resultar em prisão e multa os envolvidas. “Não importa se os produtos estão espalhados na pista ou se o caminhão foi abandonado pelo motorista. Mesmo nestas circunstâncias, a conduta é equivalente ao crime de furto, que tem pena de um a quatro anos de reclusão. Se ele for cometido por um grupo, ele pode ser considerado um furto qualificado, com pena de até oito anos de prisão.”, afirmou a PCPR.

O delegado André Feltes, da Delegacia de Furtos e Roubos de Cargas explica que a ação prejudica outras pessoas. “É um crime porque a pessoa está subtraindo um objeto que está ali, mesmo que momentaneamente, e não é dela, prejudicando outra pessoa ou empresa. É, portanto, um furto”.

Nos casos de saques, as investigações também podem identificar outros crimes, até mais graves, com penas mais duras. É o caso para as situações em que o veículo é danificado para que as pessoas tenham acesso à carga. Neste casos, o crime pode ser enquadrado como roubo, cuja pena é de quatro a dez anos de reclusão.

Durante os saques, outros crimes ainda são cometidos com frequência, como a omissão de socorro às vítimas, que pode resultar em pena de detenção de um a seis meses. “Nestes casos, os saqueadores podem agravar a situação, dificultando o acesso das equipes de resgate ao local do acidente ou até provocando novos acidentes, devido à movimentação de pessoas na pista”, disse o delegado.

Também é crime comprar os produtos saqueados. Neste caso, a conduta é tipificada como receptação, que também prevê pena de um a quatro anos de prisão.

Fon